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inocência efêmera

 

        Todos nós, enquanto sujeitos, logo que nascemos, possuímos diversas qualidades em potencial: curiosidade, espontaneidade, receptividade, autenticidade, sociabilidade, liberdade, entre outras. Porém, conforme vamos nos tornando adultos, cada um desses atributos vai sendo suprimido pela constante pressão social: se fazemos muitas perguntas na escola, corremos o risco de sermos considerados burros. Se falamos diretamente o que pensamos, podemos ser vistos como atrevidos e insensatos. Se temos alguma atitude diferente do grupo, podemos ser reprimidos. Somos ensinados, direta ou indiretamente, a gostarmos dos semelhantes e recriminarmos os diferentes.

 

        Ao longo da vida vamos, cada vez mais, sendo moldados para encaixarmos em rígidos e inflexíveis padrões da sociedade. Até que ponto é positivo nos tornarmos mais “maduros” em determinados aspectos? O modelo de educação atual tem dado certo? Você já parou pra pensar quantas vezes foi censurado na sua vida? Quantas vezes teve seus sonhos desencorajados? É preciso um profundo olhar ao passado para que possamos refletir sobre o que somos no presente e, a partir daí, também repensarmos as questões ao nosso redor, no intuito de retomar e vivenciar a infância que acreditávamos ter se perdido dentro de nós.

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